sábado, 29 de outubro de 2011
Deixe seu site bonito sem saber CSS
O que você ganha: design elegante e compatibilidade com navegadores, tudo que você sempre quis do CSS. O Bootstrap está hospedado no Github, e está licenciado pela Apache License 2.0.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Gnome shell no Ubuntu 11.10
Estou achando o conceito bem interessante, mas adianto que é bem diferente da versão anterior. Um aspecto que senti falta em relação ao Unity é a integração dos menus dos aplicativos, no estilo Mac OS. Na verdade, a integração é da barra de título e do menu. Pode parecer bobagem, mas ganha-se um espaço legal com esta integração.
De qualquer forma, estou testando o Gnome shell, e ele está com um conceito mais parecido com aplicativos para navegador. Digo isso mais num sentido de prover o básico e permitir extensões com Javascript e CSS. Os temas e extensões podem ser feitos usando estes recursos. No Ubuntu 11.10, o gnome shell pode ser instalado pelo repositório, através do pacote
gnome-shell
. As extensões, entretanto, não fazem parte do repositório padrão e elas fazem bastante diferença no uso do shell.Para instalar as extensões, você pode pode fazer a compilação ou usar um repositório que já distribui os pacotes compilados. Caso queira usar os pacotes, como eu, aí vai:
sudo add-apt-repository ppa:ricotz/testing
Para instalar as extensões, procure por
gnome shell extension
no Ubuntu Software Center. Os pacotes são baseados na versão estável mais nova disponível do Gnome (3.2), mas ainda são considerados como versões de teste, esteja atento.Atualização: pode acontecer de uma das atualizações destes pacotes quebrar algumas aplicações, como o editor de configurações avançadas e o gerenciador de atualizações. Se acontecer com você (aconteceu comigo :P), será necessário fazer as atualizações via terminal antes de tudo voltar ao normal. Abra o terminal e digite
sudo apt-get update && sudo apt-get upgrade
e confirme as atualizações.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Aprendendo inglês (e outros idiomas) sem curso
Muita gente me pergunta como eu aprendi a falar inglês. Provavelmente, é pelo fato de eu conseguir me comunicar com facilidade (sem falsa modéstia, tá?). Na verdade, eu sempre fico meio sem saber como responder, já que não frequentei curso de inglês.
Estes dias estive pensando em como responder esta pergunta, e me ocorreu que eu aprendi a falar inglês pela necessidade de comunicar. Explico: por motivos diversos, acabei tendo contato relativamente frequente com estrangeiros, e era necessário falar inglês. Nas primeiras vezes, a coisa não fluiu muito bem, evidentemente. Mas certamente me deu um bom motivo para estudar outro idioma e também oportunidades para praticar.
Se eu fosse formular uma receita, acho que seria mais ou menos assim:
- Comece a estudar seu idioma de interesse o quanto antes. Se não puder pagar um curso de idiomas, aproveite ao máximo o idioma oferecido em sua escola.
- Busque contato legítimo com o novo idioma. Isso pode ser feito de vários jeitos: lendo livros e notícias, ouvindo músicas, vendo filmes e coisas do gênero. Outra coisa simples mas que pode ajudar é usar seus aplicativos favoritos nesta língua.
- Comunique-se. Creio que esta é a parte que mais faz diferença. Por isso, se você tiver condições, receba estrangeiros. Leve-os para passear. Mostre as coisas legais da sua cidade. Ajude-os a escolher lembranças. Ensine expressões em português. Divirta-se.
Como receber estrangeiros? Comigo aconteceu/acontece meio que por acaso, mas você pode oferecer sua casa como pousada em serviços online, como o couch surfing.
Uma pequena ressalva na receita apresentada: vai ser preciso repetir os passos algumas vezes. E vai ser preciso se esforçar e saber se relacionar ao receber pessoas. Especialmente se a casa não for sua.
E não esqueça de não parar de estudar!
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Estações Consolação e Paulista: uma nova Sé?
É o seguinte: eu pego metrô todo dia. Ultimamente, sempre fazendo integração na linha amarela.
Para mim, ficou muito mais fácil ir trabalhar, e tenho certeza de também ficou para muitas outras pessoas. Digo isso porque vejo a estação cada vez mais cheia. E acho isso bem positivo, pois mostra o quanto o investimento em metrô é necessário.
Por outro lado, não consigo deixar de observar como engenheiro. E me preocupa um pouco a proximidade da capacidade máxima. Quer dizer, as estações acabaram de ser inauguradas e já acabou o espaço para circulação? E se a demanda aumentar,como fica? Eu já comentei antes sobre como se faz para conter o fluxo de pessoas no metrô, só espero que o futuro não nos reserve uma operação Embarque Melhor, tal qual a da estação Sé.
domingo, 2 de outubro de 2011
Erro na sincronização da agenda no Android
Como já disse antes, uso um celular Android da LG, o GT540. Um dia desses, minha agenda do google parou de sincronizar, mas não parecia haver nada errado nas configurações.
Fiquei alguns dias buscando uma solução e nada. Agora, nem me lembro a fonte da informação, mas alguém recomendou o famoso reset, e realmente funciona.
Por isso, se você tiver problemas ao sincronizar sua agenda google no celular, tente verificar se há espaço na memória (para fazer cache) e desative / ative a sincronização com a agenda (configurações - sinc. e contas - sua conta google - calendário).
Nota: Android versão 2.1.
sábado, 1 de outubro de 2011
Diversidade e programação
Ontem começou a Pycon Brasil 7. Momento de rever colegas da comunidade e aprender truques legais, sem dúvida. O pessoal prometeu colocar vídeos e slides das apresentações à disposição. Assim que souber de novidades, passo o link.
Me chamou a atenção uma palestra do Steve Holden, da Python Foundation, sobre comunidade. Dentre as várias coisas que ele falou sobre manter uma comunidade funcionando bem (sim, é subjetivo mesmo), ele tratou sobre diversidade. Aliás, muitas das coisas tratadas na palestra dele eu abordei no meu texto de mestrado :).
De qualquer forma, achei muito legal como a comunidade python internacional aborda a diversidade. Eles criaram até um parágrafo para tratar do assunto. Além disso, ele mostrou um levantamento da composição da comunidade em si, indicando a presença baixa de mulheres. Abaixo, inclusive, dos números da indústria. A partir disso, ele propõe estabelecer como meta uma participação feminina parecida com a da indústria para os próximos anos. E ele espera ser apoiado pelos outros membros da comunidade, claro.
Na verdade, o assunto me levou a refletir o quanto a comunidade python brasileira é diversa, que é uma pergunta difícil de responder sem dados concretos. Uma observação no evento em si permite afirmar que há poucos negros e poucas mulheres, por exemplo, mas nada que chegue a ser exclusividade desta comunidade em particular. Pessoalmente, considero essa uma boa meta a ser cumprida, pois acredito na diversidade como um meio para expandir os horizontes, neste caso.
Sendo assim, me pergunto: como aumentar a diversidade da comunidade? E, por este motivo, fui falar com ele hoje à tarde. Dá,para imaginar que ele não tem a resposta, mas tem algumas ideias, cujo cerne é criar privilégios diferenciais. Exemplo do próprio Steve: baixar preço de inscrições em eventos para mulheres. Ou incentivar grupos como PyLadies.
Vamos ver no que isso vai dar.