Esta manhã lembrei de uma amiga, a Karina. Quando estamos juntos, as conversas sempre chegam em machismo ou racismo. O fato é que, no ônibus, me peguei olhando a bunda de uma mulher.
Aí pensei: quão machista é um homem olhar a bunda de uma mulher?
O olhar em si, nada. Vejo machismo no que está por trás disso. Não me refiro ao eventual desejo que possa ter havido entre as partes. Esse tipo de coisa poderia acontecer no sentido contrário também (perceba que falo de sensações individuais). O pulo do gato fica nas entrelinhas: uma mulher não fica bem mais feminina usando um decote?
Não tenho a intenção de demonstrar A ou B, mas a resposta certamente é afirmativa num olhar machista. E qual a conclusão? A mesma da maior parte das minhas conversas com a Karina: somos machistas. Todos nós, homens em especial. Curto e grosso.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Da empatia 1
Semana passada me propus a fazer um exercício de observação. Foi uma experiência interessante.
Antes de mais nada, tentei fazer a observação numa manhã em que estava indo trabalhar (sim, tudo lotado). Primeiro, é fato que os estímulos são muitos; como comentei com minha amiga Cássia, acho que precisaria de mais uns dois cérebros só para conseguir processar tudo.
Como sou engenheiro, acabo vendo muitas coisas sob esta lente. A quantidade de informação para processar é incrível. Quero dizer, seria necessária uma capacidade sobre-humana para entender tudo que há a nossa volta.
É daí que vem minha segunda conclusão: ignorar é muito mais fácil. Muito menos doloroso. Numa cidade como São Paulo, seria preciso abdicar de si para prestar atenção no que acontece do nosso lado, eu ficaria maluco só tentando fazer isso, acho. Isso parece explicar a impessoalidade paulistana (ou seria das grandes cidades em geral?), ou parte dela.
Antes de mais nada, tentei fazer a observação numa manhã em que estava indo trabalhar (sim, tudo lotado). Primeiro, é fato que os estímulos são muitos; como comentei com minha amiga Cássia, acho que precisaria de mais uns dois cérebros só para conseguir processar tudo.
Como sou engenheiro, acabo vendo muitas coisas sob esta lente. A quantidade de informação para processar é incrível. Quero dizer, seria necessária uma capacidade sobre-humana para entender tudo que há a nossa volta.
É daí que vem minha segunda conclusão: ignorar é muito mais fácil. Muito menos doloroso. Numa cidade como São Paulo, seria preciso abdicar de si para prestar atenção no que acontece do nosso lado, eu ficaria maluco só tentando fazer isso, acho. Isso parece explicar a impessoalidade paulistana (ou seria das grandes cidades em geral?), ou parte dela.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Ativando o Compiz no Ubuntu Karmic (placas Intel)
Desde a atualização que fiz para o Ubuntu Karmic Koala estava sem poder usar o Compiz. Bem, você pode até achar que o Compiz é só frescura de ambiente 3D no desktop, mas eu não acho. Para mim, usar o Compiz traz um ganho de usabilidade absurdo.
Depois de pesquisar em muitos fóruns (em particular esse ajudou bastante), desconfiei que o problema era a ativação do KLM com o novo driver de vídeo da Intel. Alterei 2 arquivos: xorg.conf e o menu.lst; o primeiro para forçar o uso do driver Intel (me ajudou a detectar o problema, na verdade) e o segundo para desabilitar o KLM.
Deixei a seção "Device" do xorg.conf assim:
Só para constar, minha placa de vídeo é uma Intel 945GM.
Depois de pesquisar em muitos fóruns (em particular esse ajudou bastante), desconfiei que o problema era a ativação do KLM com o novo driver de vídeo da Intel. Alterei 2 arquivos: xorg.conf e o menu.lst; o primeiro para forçar o uso do driver Intel (me ajudou a detectar o problema, na verdade) e o segundo para desabilitar o KLM.
Deixei a seção "Device" do xorg.conf assim:
Section "Device" Identifier "Configured Video Device" Driver "intel" Screen 0 EndSectionNo menu.lst do Grub, acrescentei o parâmetro "i915.modeset=0":
title Ubuntu 9.10, kernel 2.6.31-15-generic (No KMS) uuid 66342454-f778-42a6-a7fc-dc68f6faea10 kernel /boot/vmlinuz-2.6.31-15-generic (...) i915.modeset=0 initrd /boot/initrd.img-2.6.31-15-generic quiet
Só para constar, minha placa de vídeo é uma Intel 945GM.
sábado, 3 de outubro de 2009
Brincando com o Django
Esta semana estive brincando com o Django. Corrigindo: há algum tempo estou brincando com ele, pois estamos implementando o sistema administrativo da FEBRACE lá no LSI-NATE.
Enfim, o fato é que usamos Django para implementar o sistema de submissão de projetos, avaliação e outras partes internas de gerenciamento. Por motivos de políticas de acesso, em diversos momentos precisamos de campos exibidos com uma permissão de "somente leitura" dentro do sistema Admin.
Pesquisando um bocado por aí, conclui que deveria criar um campo específico para este fim e usar nos formulários conforme precisássemos. Aí vai a minha ideia:
O ReadOnlyField pode ser usado para campos "normais"; os que estabelecem relacionamento do tipo ForeignKey, devem usar o ReadOnlyChoiceField. O primeiro exibe o valor armazenado usando a tag HTML "label" e o segundo exibe um "select" desabilitado.
Faça bom proveito e deixe seus comentários!
Enfim, o fato é que usamos Django para implementar o sistema de submissão de projetos, avaliação e outras partes internas de gerenciamento. Por motivos de políticas de acesso, em diversos momentos precisamos de campos exibidos com uma permissão de "somente leitura" dentro do sistema Admin.
Pesquisando um bocado por aí, conclui que deveria criar um campo específico para este fim e usar nos formulários conforme precisássemos. Aí vai a minha ideia:
- Criar um arquivo "fields.py" (no meu caso, ele já existia)
- Inserir o trecho de código a seguir
- Usar os campos "ReadOnly" em formulários como qualquer outro Field do Django
from django.utils.encoding import force_unicode from django.utils.safestring import mark_safe class ReadOnlyWidget(forms.Widget): def render(self, name, value, attrs=None): if value is None: value = '' if value != '': # usa necessariamente Unicode value = force_unicode(value) return mark_safe(u'' % value) class ReadOnlyField(forms.Field): widget = ReadOnlyWidget() class ReadOnlyChoiceField(forms.ModelChoiceField): widget = forms.Select(attrs={'disabled':'true'})
O ReadOnlyField pode ser usado para campos "normais"; os que estabelecem relacionamento do tipo ForeignKey, devem usar o ReadOnlyChoiceField. O primeiro exibe o valor armazenado usando a tag HTML "label" e o segundo exibe um "select" desabilitado.
Faça bom proveito e deixe seus comentários!
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Cotas et alli [2]
Acho bastante curioso como se questiona a validade do sistema de cotas para afrodescendentes em Universidades e em propagandas, principalmente.
Pelo que lembro, já temos cotas para mulheres na ocupação de cargos políticos e também para portadores de deficiência. Não se questiona a competência ou a falta dela para a exercer as atividades, o ponto é justamente o preconceito que impede a ocupação igualitária de cargos.
Afinal, mulheres são menos competentes por serem mulheres ou somos machistas e não damos as devidas oportunidades? Portadores de deficiência estão menos capacitados a terem uma vida plenamente ativa ou somos preconceituosos e damos menos oportunidades a eles? Afrodescendentes estão "por baixo" por merecerem ou somos uma sociedade racista e as oportunidades não são as mesmas?
Li um texto muito interessante que fala da importância da igualdade numa sociedade considerada mais justa: "Da relação direta entre ter de limpar seu banheiro você mesmo e poder abrir sem medo um Mac Book no ônibus". Recomendo a leitura para entender o motivo de todos serem tratados com respeito; sem demagogia.
Pelo que lembro, já temos cotas para mulheres na ocupação de cargos políticos e também para portadores de deficiência. Não se questiona a competência ou a falta dela para a exercer as atividades, o ponto é justamente o preconceito que impede a ocupação igualitária de cargos.
Afinal, mulheres são menos competentes por serem mulheres ou somos machistas e não damos as devidas oportunidades? Portadores de deficiência estão menos capacitados a terem uma vida plenamente ativa ou somos preconceituosos e damos menos oportunidades a eles? Afrodescendentes estão "por baixo" por merecerem ou somos uma sociedade racista e as oportunidades não são as mesmas?
Li um texto muito interessante que fala da importância da igualdade numa sociedade considerada mais justa: "Da relação direta entre ter de limpar seu banheiro você mesmo e poder abrir sem medo um Mac Book no ônibus". Recomendo a leitura para entender o motivo de todos serem tratados com respeito; sem demagogia.
domingo, 27 de setembro de 2009
Cotas et alii
A Câmara dos Deputados aprovou o Estatuto da Igualdade Racial depois de 10 anos de discussão (enrolação?). Entretanto, brancos e negros se relacionam bem no cotidiano. Afinal, para que serve este Estatuto se vivemos numa democracia racial? É preciso legislar a harmonia existente entre as raças no Brasil?
Em geral, a palavra racismo é associada a uma discriminação explícita e violenta. Isso, definitivamente, não é a realidade do Brasil de hoje, com pouquíssimas exceções por aí. A miscigenação também é apontada como um fator absolutamente evidente da nossa democracia racial. Ainda assim, colocar nossa sociedade como uma democracia racial não é correto.
Olhando para a distribuição populacional com o recorte de raça/cor [1], a distribuição entre brancos e afrodescendentes é bastante próxima. Se olharmos para a estrutura de poder, ou até mesmo para a ocupação de posições de destaque (como modelos, atores e atrizes), é fácil notar que não estamos nada perto da equidade.
Esse estado não é simplesmente o resultado natural das coisas. A desigualdade é uma construção de séculos. Não vamos esquecer que, no início da construção da sociedade brasileira atual, com a vinda dos portugueses, tínhamos a escravidão. Ou seja, os racistas explícitos e violentos participaram da construção da nossa sociedade. A questão é: quando houve um processo político real de desconstrução da desigualdade racial? E não venha mencionar o 13 de maio.
Por isso, é preciso sim legislar sobre a harmonia da preservação da desigualdade. É justamente aí que está o racismo brasileiro, não nas ações individuais.
[1] - vide pesquisas de censo populacional do IBGE
Em geral, a palavra racismo é associada a uma discriminação explícita e violenta. Isso, definitivamente, não é a realidade do Brasil de hoje, com pouquíssimas exceções por aí. A miscigenação também é apontada como um fator absolutamente evidente da nossa democracia racial. Ainda assim, colocar nossa sociedade como uma democracia racial não é correto.
Olhando para a distribuição populacional com o recorte de raça/cor [1], a distribuição entre brancos e afrodescendentes é bastante próxima. Se olharmos para a estrutura de poder, ou até mesmo para a ocupação de posições de destaque (como modelos, atores e atrizes), é fácil notar que não estamos nada perto da equidade.
Esse estado não é simplesmente o resultado natural das coisas. A desigualdade é uma construção de séculos. Não vamos esquecer que, no início da construção da sociedade brasileira atual, com a vinda dos portugueses, tínhamos a escravidão. Ou seja, os racistas explícitos e violentos participaram da construção da nossa sociedade. A questão é: quando houve um processo político real de desconstrução da desigualdade racial? E não venha mencionar o 13 de maio.
Por isso, é preciso sim legislar sobre a harmonia da preservação da desigualdade. É justamente aí que está o racismo brasileiro, não nas ações individuais.
[1] - vide pesquisas de censo populacional do IBGE
terça-feira, 22 de setembro de 2009
redhat.com | Open Source World Map
Ao assistir a palestra do Maddog, voltou a minha mente um mapa. Sim, um mapa. Um mapa mundi, devo dizer; desses com divisão política, mesmo. O grande diferencial é a indicação da adoção de software livre pelo mundo afora.
O Brasil é considerado um país com alto índice no mapeamento: 12º na classificação geral e 3º no setor governamental. Olhando essa classificação, fica claro a grande discrepância no setor empresarial, ocupando a posição 43.
Não sei como está a evolução do mapeamento, mas creio que a participação tende a aumentar, mesmo com uma grande parte dos usuários pirateando sistemas Microsoft. Isso é meu palpite em função das iniciativas de Universidades, de eventos de grande porte como o FISL e do grande impulso do governo federal.
Confira você mesmo o tal do mapa produzido pela Red Hat.
O Brasil é considerado um país com alto índice no mapeamento: 12º na classificação geral e 3º no setor governamental. Olhando essa classificação, fica claro a grande discrepância no setor empresarial, ocupando a posição 43.
Não sei como está a evolução do mapeamento, mas creio que a participação tende a aumentar, mesmo com uma grande parte dos usuários pirateando sistemas Microsoft. Isso é meu palpite em função das iniciativas de Universidades, de eventos de grande porte como o FISL e do grande impulso do governo federal.
Confira você mesmo o tal do mapa produzido pela Red Hat.
sábado, 19 de setembro de 2009
Maddog vai à Poli
Ontem assisti uma palestra do Maddog na Poli. Não é a primeira vez que o vejo, mas sempre há algo novo a aprender na discussão sobre software livre. Digo isso pelo fato de a palestra ter sido basicamente sobre motivar pessoas a usar software livre em novos projetos e empreendimentos.
Esse é um assunto com o qual tenho uma familiaridade razoável. Aliás, software livre é o tema principal deste blogue. A parte mais interessante, inclusive, foi para quem o Maddog estava falando.
A palestra foi especialmente marcada para alunos do quinto ano do curso de Engenharia Elétrica (opção Sistemas Eletrônicos) cursando a disciplina de Projeto de Formatura. O convite foi feito pelo prof. Dr. Marcelo Zuffo, um dos coordenadores da disciplina.
Na seção de perguntas, ainda rolou um debate interessante sobre o papel de tecnologias e padrões livres em tempos de guerra. Uma discussão acalorada, mas bastante proveitosa.
Esse é um assunto com o qual tenho uma familiaridade razoável. Aliás, software livre é o tema principal deste blogue. A parte mais interessante, inclusive, foi para quem o Maddog estava falando.
A palestra foi especialmente marcada para alunos do quinto ano do curso de Engenharia Elétrica (opção Sistemas Eletrônicos) cursando a disciplina de Projeto de Formatura. O convite foi feito pelo prof. Dr. Marcelo Zuffo, um dos coordenadores da disciplina.
Na seção de perguntas, ainda rolou um debate interessante sobre o papel de tecnologias e padrões livres em tempos de guerra. Uma discussão acalorada, mas bastante proveitosa.
sábado, 15 de agosto de 2009
Nokia 5310 Xpress Music no Ubuntu
Há algum tempo atrás, comprei um Nokia 5310 XpressMusic. Escolhi esse modelo justamente por sua integração com o Ubuntu ser mais fácil (tinha apurado isso anteriormente, claro). Só para esclarecer, uso o Ubuntu Jaunty.
Pois bem, minha intenção era integrar o celular com o Rhythmbox via USB. Um 5310 normal funcionaria sem problemas, mas o que eu comprei é, na verdade, o Nokia 5310c2. Ao conectar o "normal", de uma amiga, o Ubuntu abria o Rhythmbox. Com o meu, apenas aparecia os arquivos do cartão de memória. Esta manhã resolvi dar um fim nessa história. As fotos abaixo ilustram a sutil diferença entre os modelos.
Ao procurar uma solução pela Internet, não obtive sucesso. Aparentemente, o meu modelo não é muito comum entre usuários Ubuntu. De qualquer modo, dei um jeito de hackear as coisas. O sistema funciona da seguinte forma: um dispositivo USB, ao ser conectado, aciona o HAL (Hardware Abstraction Layer). As configurações do HAL determinam o comportamento do sistema quando conectamos dispositivos USB. Para o caso específico de dispositivos de música (como MP3, IPod e celulares), o arquivo que guarda essas configurações é
É um arquivo XML enorme, tem informações de um monte de dispositivos. Se você abrir este arquivo, deverá encontrar uma sessão marcada com
De onde saiu a mágica? Bem, descobri o ID do produto (0x207) via "lsusb" e usei o mesmo conteúdo XML do Nokia 5310 normal. Simples. Agora, toda vez que conecto o celular, posso abrir o Rhythmbox para transferir músicas dentro do próprio Rhythmbox. Muito mais fácil do que transferir na mão.
A fonte de inspiração para a empreitada foi esta.
Pois bem, minha intenção era integrar o celular com o Rhythmbox via USB. Um 5310 normal funcionaria sem problemas, mas o que eu comprei é, na verdade, o Nokia 5310c2. Ao conectar o "normal", de uma amiga, o Ubuntu abria o Rhythmbox. Com o meu, apenas aparecia os arquivos do cartão de memória. Esta manhã resolvi dar um fim nessa história. As fotos abaixo ilustram a sutil diferença entre os modelos.
Ao procurar uma solução pela Internet, não obtive sucesso. Aparentemente, o meu modelo não é muito comum entre usuários Ubuntu. De qualquer modo, dei um jeito de hackear as coisas. O sistema funciona da seguinte forma: um dispositivo USB, ao ser conectado, aciona o HAL (Hardware Abstraction Layer). As configurações do HAL determinam o comportamento do sistema quando conectamos dispositivos USB. Para o caso específico de dispositivos de música (como MP3, IPod e celulares), o arquivo que guarda essas configurações é
/usr/share/hal/fdi/information/10freedesktop/10-usb-music-players.fdi
É um arquivo XML enorme, tem informações de um monte de dispositivos. Se você abrir este arquivo, deverá encontrar uma sessão marcada com
<!-- Nokia -->que é exatamente onde ficam as informações dos celulares dessa marca (óbvio, né?). Aí tudo o que eu fiz foi acrescentar as linhas:
<!-- Nokia 5310 c2 Xpress Music -->
< match key="@storage.originating_device:usb.product_id" int="0x207">
< merge key="storage.model" type="string">5310c2</merge >
< addset key="portable_audio_player.access_method.protocols"
type="strlist" > storage < /addset >
< append key="portable_audio_player.output_formats"
type="strlist" > audio/aac < /append >
< append key="portable_audio_player.output_formats"
type="strlist" > audio/x-ms-wma < /append >
< append key="portable_audio_player.output_formats"
type="strlist" > audio/x-wav < /append >
< append key="portable_audio_player.audio_folders"
type="strlist" > Music/ < /append >
< /match >
De onde saiu a mágica? Bem, descobri o ID do produto (0x207) via "lsusb" e usei o mesmo conteúdo XML do Nokia 5310 normal. Simples. Agora, toda vez que conecto o celular, posso abrir o Rhythmbox para transferir músicas dentro do próprio Rhythmbox. Muito mais fácil do que transferir na mão.
A fonte de inspiração para a empreitada foi esta.
domingo, 26 de julho de 2009
Em terras estrangeiras
Estive fora do Brasil por quase duas semanas; a maior parte do período foi a trabalho. Uma experiência muito interessante, devo ressaltar. Estive na Letônia para apresentar um artigo no congresso IEEE ICALT 2009. Minha apresentação foi gravada por minhas amigas Cristina e Ana Grasielle. Aí está (em duas partes):
Diga aí o que achou!
Diga aí o que achou!
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Catequese
Este semestre estou cursando duas disciplinas na pós-graduação; uma delas é Programação Paralela e Distribuída. A disciplina trata de modelos e padrões usados em Computação Paralela e Distribuída, além de questões de desempenho. A mim interessa mais Computação Distribuída, já que mais a ver com meu Mestrado.
Os exercícios dessa matéria devem ser feitos na plataforma GNU/Linux. Um de meus colegas de sala, que tinha quase nenhum contato com GNU/Linux, deu uma "pescoçada" no meu Ubuntu e achou bonito. Estranhei, mas expliquei para ele como tinha feito as modificações e de onde vinham os efeitos 3D do meu GNOME.
Duas semanas depois, o mesmo colega me contou que aposentou o Windows! Ele ficou impressionado com a estabilidade e o desempenho do sistema. Também, comparando com o Vista é até covardia... hehehe. E ele nem estava usando o Ubuntu Jaunty, mas depois de eu ter mencionado o boot em 20s e outras coisas, ele prometeu fazer a atualização. Como ele me falou depois, fui praticamente o guia para meu colega vir para o "mundo Ubuntu". Bacana, né?
Os exercícios dessa matéria devem ser feitos na plataforma GNU/Linux. Um de meus colegas de sala, que tinha quase nenhum contato com GNU/Linux, deu uma "pescoçada" no meu Ubuntu e achou bonito. Estranhei, mas expliquei para ele como tinha feito as modificações e de onde vinham os efeitos 3D do meu GNOME.
Duas semanas depois, o mesmo colega me contou que aposentou o Windows! Ele ficou impressionado com a estabilidade e o desempenho do sistema. Também, comparando com o Vista é até covardia... hehehe. E ele nem estava usando o Ubuntu Jaunty, mas depois de eu ter mencionado o boot em 20s e outras coisas, ele prometeu fazer a atualização. Como ele me falou depois, fui praticamente o guia para meu colega vir para o "mundo Ubuntu". Bacana, né?
sábado, 25 de abril de 2009
Ubuntu Jaunty: impressões
Essa semana fui obrigado a atualizar meu Ubuntu (do 8.10 para o 9.04) por conta de uma cagada que acho que fiz com o OpenOffice. Bem, baixei o CD e instalei via pendrive; o erro com o OpenOffice me levou a crer na formatação da partição "/" (root) como o mais seguro. A instalação não poderia ter sido mais simples: o novo instalador deu a opção de manter o Ubuntu 8.10 e o Windows, usando o espaço livre para instalar o Ubuntu Jaunty Jackalope. Como a rede sem fio foi detectada com facilidade, os pacotes de tradução foram baixados durante a instalação.
Depois de instalar e adicionar programas que uso com frequência, achei o desempenho do Compiz bem estranho. Os efeitos mais avançados, como o efeito de "queimar janelas" estava muito lento. Conversando com um colega de trabalho, confirmei a suspeita do driver de vídeo. A própria Canonical colocou isso nas notas de lançamento. Estou usando um HP Pavilion 2415us, com placa de vídeo Intel 945GM. Se você tiver o mesmo problema, tente instalar o driver de vídeo antigo. O desempenho ficou melhor que no Ubuntu 8.10! Dá pra acreditar?
No mais, está tudo muito interessante, começando pelo boot em aproximadamente 20s. O OpenOffice.org 3 também está funcionando perfeitamente dessa vez. As notificações do sistema estão bastante elegantes e a configuração de rede (via NetworkManager) está muito fácil e eficiente. Não precisei fazer configurações extras para as coisas funcionarem, fora a correção do vídeo (aliás, nem sei se conta essa, corrigi isso por querer usar os efeitos do Compiz). Interessante ver que o Ubuntu caminha para ser um sistema operacional eficaz para quem quer simplesmente instalar e sair usando. Um excelente sistema operacional, devo admitir!
Depois de instalar e adicionar programas que uso com frequência, achei o desempenho do Compiz bem estranho. Os efeitos mais avançados, como o efeito de "queimar janelas" estava muito lento. Conversando com um colega de trabalho, confirmei a suspeita do driver de vídeo. A própria Canonical colocou isso nas notas de lançamento. Estou usando um HP Pavilion 2415us, com placa de vídeo Intel 945GM. Se você tiver o mesmo problema, tente instalar o driver de vídeo antigo. O desempenho ficou melhor que no Ubuntu 8.10! Dá pra acreditar?
No mais, está tudo muito interessante, começando pelo boot em aproximadamente 20s. O OpenOffice.org 3 também está funcionando perfeitamente dessa vez. As notificações do sistema estão bastante elegantes e a configuração de rede (via NetworkManager) está muito fácil e eficiente. Não precisei fazer configurações extras para as coisas funcionarem, fora a correção do vídeo (aliás, nem sei se conta essa, corrigi isso por querer usar os efeitos do Compiz). Interessante ver que o Ubuntu caminha para ser um sistema operacional eficaz para quem quer simplesmente instalar e sair usando. Um excelente sistema operacional, devo admitir!
sábado, 4 de abril de 2009
Mau humor
Esta manhã estava de mau humor. Além disso, tinha sono e o metrô estava atrasado. Enfim, um verdadeiro "garoto enxaqueca", como diz a Nina.
Durante a viagem, fiquei ouvindo a conversa dos outros, claro; não havia nada melhor para fazer, afinal. Bem, três caras estavam falando sobre computadores, e fazendo recomendações sobre programas a instalar, configurações mais adequadas para comprar. A nuvem escura ainda pairava sobre minha cabeça, mas ainda assim, consegui dar uma risadinha. Um deles estava falando super bem do Windows Vista, com seus gráficos super legais e tudo mais. De repente, ele lançou duas pérolas:
Durante a viagem, fiquei ouvindo a conversa dos outros, claro; não havia nada melhor para fazer, afinal. Bem, três caras estavam falando sobre computadores, e fazendo recomendações sobre programas a instalar, configurações mais adequadas para comprar. A nuvem escura ainda pairava sobre minha cabeça, mas ainda assim, consegui dar uma risadinha. Um deles estava falando super bem do Windows Vista, com seus gráficos super legais e tudo mais. De repente, ele lançou duas pérolas:
- O Vista não deixa você instalar programas pirateados (!!!);
- O Vista Starter Editon é a melhor opção de compra.
sábado, 31 de janeiro de 2009
Repositório de código
Escrevi um plugin para o RhythmBox que atualiza sua mensagem de status do Pidgin há algum tempo atrás. Minha idéia era fazer algo parecido com o recurso "o que estou ouvindo" do MSN Messenger para o Rhythmbox com o Pidgin. Mas eu já tinha falado sobre isso.
A grande novidade é que criei um repositório público para o projeto, inspirado pelo Leandro e pela Nathy. Assim, as modificações que eu fizer no código ficam publicamente disponíveis. Qual a vantagem disso? Bem, se alguém quiser contribuir, é só mandar um patch, como qualquer projeto de software livre. Além disso, usar um repositório público é mais interessante que um repositório privado.
Ah! faltou o endereço do projeto no GitHub!
A grande novidade é que criei um repositório público para o projeto, inspirado pelo Leandro e pela Nathy. Assim, as modificações que eu fizer no código ficam publicamente disponíveis. Qual a vantagem disso? Bem, se alguém quiser contribuir, é só mandar um patch, como qualquer projeto de software livre. Além disso, usar um repositório público é mais interessante que um repositório privado.
Ah! faltou o endereço do projeto no GitHub!
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