Olá!
Você é um nerd? Você nunca entendeu porra nenhuma de Artes? Talvez você consiga entender melhor depois de ver este álbum. Atenção, é para nerds mesmo, mas da minha estirpe apenas, hesito dizer :)
Até a próxima!
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Intercâmbio?
Hoje tive uma conversa muito interessante sobre o andamento e o futuro dos acordos de intercâmbio na Poli. Para quem não sabe, a Escola tem acordos de intercâmbio e duplo diploma com algumas Escolas de Engenharia na Europa.
As Universidades européias têm unificado as estruturas de seus cursos superiores; assim, um estudante alemão não teria dificuldades em fazer intercâmbio numa Faculdade francesa, pois os cursos são bastante parecidos. Além disso, há a tendência de se incluir uma espécie de mestrado dentro da graduação; o trabalho de conclusão de curso seria equivalente a uma dissertação. Só não tenho certeza se isso vale para outros cursos superiores.
Aqui começam os problemas. No caso do duplo diploma, os estudantes recebem diploma das duas instituições (obvio!). O acordo com os institutos italianos prevê a ida dos estudantes no 4° ano. Eles ficam 2 anos lá, voltam, fazem mais 6 meses no Brasil e estão formados. Agora perceba: depois de 2 anos na Itália, o estudante está habilitado a fazer um doutorado lá! A possibilidade de ele fazer o doutorado no exterior é razoavelmente grande, principalmente se considerarmos o fato de a Poli não aceitar o que as Escolas européias fazem como equivalente ao nosso mestrado.
A problemática se resume em "evasão de cérebros", já ouviu falar? Pensando como o estudante, é bastante tentador fazer pós-graduação no exterior; ficando no Brasil seria preciso mais uns 2 anos para fazer a mesma coisa. Isso sem falar no aspecto financeiro e das diferenças das condições de vida na Europa. Pensando como alguém que vê esse estudante como um "motor" para alavancar o desenvolvimento do país, fica o protesto e nada menos! Afinal, o sujeito se formou financiado pelo dinheiro público nacional e vai atender as demandas de um outro país!
Claro, a Poli não pode evitar que ninguém deixe o país. Aliás, ela nada tem a ver com a vontade de cada um dos seus estudantes; todos devem ser livres para fazer o que quiserem. Entretanto, como instituição pública, não pode aceitar a exportação de cérebros absolutamente explícita. Como diriam as crianças, "intercâmbio é quando tem troca, né?"
As Universidades européias têm unificado as estruturas de seus cursos superiores; assim, um estudante alemão não teria dificuldades em fazer intercâmbio numa Faculdade francesa, pois os cursos são bastante parecidos. Além disso, há a tendência de se incluir uma espécie de mestrado dentro da graduação; o trabalho de conclusão de curso seria equivalente a uma dissertação. Só não tenho certeza se isso vale para outros cursos superiores.
Aqui começam os problemas. No caso do duplo diploma, os estudantes recebem diploma das duas instituições (obvio!). O acordo com os institutos italianos prevê a ida dos estudantes no 4° ano. Eles ficam 2 anos lá, voltam, fazem mais 6 meses no Brasil e estão formados. Agora perceba: depois de 2 anos na Itália, o estudante está habilitado a fazer um doutorado lá! A possibilidade de ele fazer o doutorado no exterior é razoavelmente grande, principalmente se considerarmos o fato de a Poli não aceitar o que as Escolas européias fazem como equivalente ao nosso mestrado.
A problemática se resume em "evasão de cérebros", já ouviu falar? Pensando como o estudante, é bastante tentador fazer pós-graduação no exterior; ficando no Brasil seria preciso mais uns 2 anos para fazer a mesma coisa. Isso sem falar no aspecto financeiro e das diferenças das condições de vida na Europa. Pensando como alguém que vê esse estudante como um "motor" para alavancar o desenvolvimento do país, fica o protesto e nada menos! Afinal, o sujeito se formou financiado pelo dinheiro público nacional e vai atender as demandas de um outro país!
Claro, a Poli não pode evitar que ninguém deixe o país. Aliás, ela nada tem a ver com a vontade de cada um dos seus estudantes; todos devem ser livres para fazer o que quiserem. Entretanto, como instituição pública, não pode aceitar a exportação de cérebros absolutamente explícita. Como diriam as crianças, "intercâmbio é quando tem troca, né?"
sábado, 5 de janeiro de 2008
Vi na TV
Vi, sim. Vi um banco fazendo uma homenagem aos 100 anos da imigração japonesa. Bacana, né? Deixo aqui meus parabéns a quem julgar merecê-los; sem ironias. Afinal, a imigração japonesa é importante para a formação da identidade nacional. São as pessoas que dão a cara de um país, certo? Aliás, li que não sou só eu quem acha importante, felizmente :)
Aqui em SP temos muitos descendentes, não só na Liberdade; em Mogi das Cruzes (onde nasci) a colônia - como o pessoal costuma chamar - é enorme e tem tudo a ver com a economia local.
Voltando à identidade nacional, a propaganda me levou à reflexão. Seria justo prestar homenagens aos diversos componentes étnicos da terra brasilis? Justíssimo, eu acho. Mas está bastante longe de ser concreto. Para restringir em televisão, não me lembro de ter visto homenagens desse tipo no dia da consciência negra, por exemplo. Adoraria ver uma propaganda falando bem do Candomblé ou da Umbanda. Mas, por que homenagear os descendentes dos japoneses e não os descendentes dos nagô, por exemplo?
Minha teoria é resumidamente simples. Admira-se a cultura japonesa, ponto final. As culturas negras? Bem, essas não se sabe sequer quais são, exceto pelas aparições para falar de carnaval, como presenciamos nessa época do ano. Ok, exemplifiquei pontualmente e generalizei. Revolta, talvez. Se eu me identificasse com o que eu vejo na telinha, talvez isso melhorasse.
Aqui em SP temos muitos descendentes, não só na Liberdade; em Mogi das Cruzes (onde nasci) a colônia - como o pessoal costuma chamar - é enorme e tem tudo a ver com a economia local.
Voltando à identidade nacional, a propaganda me levou à reflexão. Seria justo prestar homenagens aos diversos componentes étnicos da terra brasilis? Justíssimo, eu acho. Mas está bastante longe de ser concreto. Para restringir em televisão, não me lembro de ter visto homenagens desse tipo no dia da consciência negra, por exemplo. Adoraria ver uma propaganda falando bem do Candomblé ou da Umbanda. Mas, por que homenagear os descendentes dos japoneses e não os descendentes dos nagô, por exemplo?
Minha teoria é resumidamente simples. Admira-se a cultura japonesa, ponto final. As culturas negras? Bem, essas não se sabe sequer quais são, exceto pelas aparições para falar de carnaval, como presenciamos nessa época do ano. Ok, exemplifiquei pontualmente e generalizei. Revolta, talvez. Se eu me identificasse com o que eu vejo na telinha, talvez isso melhorasse.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Oi, né?
Calma aí, deixa eu tirar as teias... pronto!
Para começar, feliz 2008! Muitas felicidades!
Bem, voltemos. Minha expectativa não era publicar horrores, mas assim já estava feio, né? hehehe
Vou voltar ao trabalho na próxima segunda, espero que as coisas voltem ao normal. Ontem, recebi uma mensagem do pessoal da Associação Python Brasil sobre uma palestra que o Leandro e eu pretendemos fazer no FISL desse ano. A Associação tem 10 vagas de palestras reservadas na trilha "Desenvolvimento em Python". Acho que vamos este ano; será minha segunda vez, se formos. Claro, o tema é OLPC-XO.
Até a próxima :)
Para começar, feliz 2008! Muitas felicidades!
Bem, voltemos. Minha expectativa não era publicar horrores, mas assim já estava feio, né? hehehe
Vou voltar ao trabalho na próxima segunda, espero que as coisas voltem ao normal. Ontem, recebi uma mensagem do pessoal da Associação Python Brasil sobre uma palestra que o Leandro e eu pretendemos fazer no FISL desse ano. A Associação tem 10 vagas de palestras reservadas na trilha "Desenvolvimento em Python". Acho que vamos este ano; será minha segunda vez, se formos. Claro, o tema é OLPC-XO.
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