sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Olhar de macho

Um comentário:
Esta manhã lembrei de uma amiga, a Karina. Quando estamos juntos, as conversas sempre chegam em machismo ou racismo. O fato é que, no ônibus, me peguei olhando a bunda de uma mulher.

Aí pensei: quão machista é um homem olhar a bunda de uma mulher?

O olhar em si, nada. Vejo machismo no que está por trás disso. Não me refiro ao eventual desejo que possa ter havido entre as partes. Esse tipo de coisa poderia acontecer no sentido contrário também (perceba que falo de sensações individuais). O pulo do gato fica nas entrelinhas: uma mulher não fica bem mais feminina usando um decote?

Não tenho a intenção de demonstrar A ou B, mas a resposta certamente é afirmativa num olhar machista. E qual a conclusão? A mesma da maior parte das minhas conversas com a Karina: somos machistas. Todos nós, homens em especial. Curto e grosso.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Da empatia 1

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Semana passada me propus a fazer um exercício de observação. Foi uma experiência interessante.

Antes de mais nada, tentei fazer a observação numa manhã em que estava indo trabalhar (sim, tudo lotado). Primeiro, é fato que os estímulos são muitos; como comentei com minha amiga Cássia, acho que precisaria de mais uns dois cérebros só para conseguir processar tudo.

Como sou engenheiro, acabo vendo muitas coisas sob esta lente. A quantidade de informação para processar é incrível. Quero dizer, seria necessária uma capacidade sobre-humana para entender tudo que há a nossa volta.

É daí que vem minha segunda conclusão: ignorar é muito mais fácil. Muito menos doloroso. Numa cidade como São Paulo, seria preciso abdicar de si para prestar atenção no que acontece do nosso lado, eu ficaria maluco só tentando fazer isso, acho. Isso parece explicar a impessoalidade paulistana (ou seria das grandes cidades em geral?), ou parte dela.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Ativando o Compiz no Ubuntu Karmic (placas Intel)

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Desde a atualização que fiz para o Ubuntu Karmic Koala estava sem poder usar o Compiz. Bem, você pode até achar que o Compiz é só frescura de ambiente 3D no desktop, mas eu não acho. Para mim, usar o Compiz traz um ganho de usabilidade absurdo.

Depois de pesquisar em muitos fóruns (em particular esse ajudou bastante), desconfiei que o problema era a ativação do KLM com o novo driver de vídeo da Intel. Alterei 2 arquivos: xorg.conf e o menu.lst; o primeiro para forçar o uso do driver Intel (me ajudou a detectar o problema, na verdade) e o segundo para desabilitar o KLM.

Deixei a seção "Device" do xorg.conf assim:
Section "Device"
 Identifier "Configured Video Device"
 Driver  "intel"
 Screen  0
EndSection
No menu.lst do Grub, acrescentei o parâmetro "i915.modeset=0":
title       Ubuntu 9.10, kernel 2.6.31-15-generic (No KMS)
uuid        66342454-f778-42a6-a7fc-dc68f6faea10
kernel      /boot/vmlinuz-2.6.31-15-generic (...) i915.modeset=0
initrd      /boot/initrd.img-2.6.31-15-generic
quiet

Só para constar, minha placa de vídeo é uma Intel 945GM.