terça-feira, 25 de novembro de 2008

Um pequeno conto

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Mestres de artes marciais orientais têm fama de contar histórias para seus alunos. Meu Sifu não é diferente. Entretanto, li numa revista (cujo nome não vou lembrar) uma história bem parecida com uma que ele nos conta. Vou recontá-la aqui com minhas palavras.

Havia um mestre de armas muito conhecido e admirado por sua honra e sabedoria. Vários aprendizes o procuravam em busca de seus ensinamentos. Havia também um outro guerreiro, também bastante conhecido mas por percorrer o mundo em busca de combates grandiosos. Este guerreiro era famoso por sua técnica de escárnio: ele provocava seus adversários que, ao desferirem o primeiro ataque, eram surpreendidos por contra-ataque fulminante. Um dia, esse guerreiro chegou à cidade do mestre de armas e o desafiou, o mestre aceitou.

No dia do combate, o guerreiro usou sua técnica de escárnio, ofendendo o mestre de todas as maneiras possíveis. Assim ele fez por horas, mas o mestre apenas ficou calado. Depois de muito ofender, o guerreiro cansou-se e simplesmente deixou o local. Indignados, os discípulos do mestre perguntaram por que ele não sacou sua espada depois de ser tão ofendido; ele respondeu:

- Se alguém te dá um presente e você o recusa, de quem é o presente?

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Poucas palavras sobre racismo e discriminação

Um comentário:
Este é um assunto bastante incômodo. Para dizer a verdade, discriminação em geral é incômoda, principalmente para quem é discriminado. É a velha história do "quem bate esquece, quem apanha lembra".

Um episódio pessoal me fez refletir um pouco sobre a questão: até que ponto somos hipócritas com essa história de ser "politicamente corretos"? Pois bem, todos falamos bobagens, não é? É pouco provável que alguém nunca tenha feito um comentário discriminatório na vida. Sem fazer juízos aqui, apenas admitindo que acontece.

Por outro lado, é bastante razoável admitir que somos conscientes de nossos atos. Quer dizer, você não faria comentários discriminatórios se não quiser ser julgado como alguém discriminador (ou racista, dependendo do caso)? A menos que sua platéia não se importe com a discriminação (ou até mesmo partilhe das suas convicções), você vai ser considerado errado. Por quê? Ora, talvez porque o senso comum diga que devemos ser "politicamente corretos". Bem, acreditar nisso seria estúpido; afinal, é como fazer algo sem saber o motivo.

Refletindo um pouco mais, dá para conseguir um motivo bem mais simples e mais forte para ser contra discriminação: somos apenas humanos. Todos nós. Você respeita e é respeitado, muito simples. Assim, sem essa de politicamente correto: ou você sabe o que diz e faz ou então seu cérebro desliga de vez em quando ;-)

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

The Matrix Runs on Windows

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Assista o vídeo The Matrix Runs on Windows, uma paródia do filme Matrix com algumas alfinetadas no Windows. Em inglês.

=== ATUALIZAÇÃO

Também está no youtube (legendado):

terça-feira, 4 de novembro de 2008

O tempo passa e a insegurança aumenta?

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Pois é. O número de computadores brasileiros infectados aumenta em 92% na comparação com o primeiro semestre do ano passado. Um número bastante espantoso, para mim pelo menos. Se eu fosse arriscar um palpite sobre o assunto, diria que tem a ver com o aumento na venda de computadores, impulsionado pelo programa Computador para Todos do Governo Federal.

Falando sem nenhum dado concreto, acredito que a maior parte dos usuários prefere a instalação de um sistema operacional pirata depois de comprar um computador desse tipo. O programa do Governo Federal inclui a distribuição de software livre com os computadores, mas os usuários finais continuam viciados no Janelas. Enfim, essa é uma explicação para esse aumento. Ainda assim, o relatório de segurança da própria Microsoft aponta um aumento no número de vulnerabilidades críticas na comparação com o primeiro semestre de 2007.

Espere um pouco: eu lanço uma atualização num software e ele fica mais vulnerável nas partes mais críticas? Curioso, né?