sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Teclado para Android

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Ao comprar meu celular Android, me preocupei em como digitaria com ele, já que ele não tem teclado QWERTY. Por isso, busquei alguns aplicativos de teclado.

Achei o básico do sistema com poucos recursos; ele até vem com predição de texto, mas nada que tenha me impressionado. Pode ser só um palpite, mas a predição não parece ter relação com as palavras mais usadas.

Isso, na verdade, não é exatamente ruim: só não é tão bom quanto poderia. Para explicar, vou falar de dois aplicativos que testei, um baseado em predição por contexto e outro baseado em gestos. Um deles é o SlideIT e o outro é SwiftKey. O SwiftKey funciona por predição de contexto, enquanto o SlideIT é acionado deslizando o dedo pelas teclas, como o Swype.

O legal do SwiftKey é que ele sugere palavras baseado nas palavras digitadas anteriormente. Isso deve ser feito algum tipo de raking de qual é a próxima palavra mais provável. Além disso, me pareceu que há algum tipo de aprendizagem conforme você vai usando o aplicativo.

Já o SlideIT agiliza bastante por permitir digitação somente deslizando os dedos sobre o teclado. Pode não parecer, mas agiliza muito a digitação,você só só precisa lembrar da disposição das letras.

Ambos são aplicativos pagos no Android Market, mas recomendo testar as versões de avaliação. Sobre o Swype, não posso dizer, não consegui testar no meu telefone.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Transferindo contatos do Wammu para sua conta Google

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Eu usava o programa Wammu para manter uma cópia dos telefones da agenda do meu celular Nokia. Agora que uso um celular Android, não consegui sincronizar as agendas muito bem usando esse programa.

Minha estratégia então foi procurar um jeito de transformar o arquivo de backup do Wammu em algo que o resto do mundo entendesse, como um CSV. Para minha sorte, algum camarada já teve o mesmo objetivo e implementou um script em Perl para transformar o formato do Wammu em um CSV carregado diretamente nos contatos do Google! Legal né?

Antes de mais nada, você vai precisar fazer algumas conversões de codificação no seu arquivo de backup. Abrindo o arquivo com VIM, os comandos são os seguintes:

:set ff=unix
:set fileencoding=default
:w ConvertMe.txt

O script precisa de um arquivo chamado ConvertMe.txt para funcionar. Depois disso, é só colocar o script e o arquivo convertido na mesma pasta e rodar:

convert.pl > converted.csv

Importe os contatos para seu GMail e acabou!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Menu de navegação horizontal

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Voltei a trabalhar com web nas últimas semanas. Uma coisa que precisei fazer foi um menu horizontal para navegação geral. Há milhares de exemplos disso por aí, mas eu precisava de um pequeno detalhe a mais: uma imagem personalizada para a lista de itens do menu.

Para começo de conversa, as implementações desse tipo de menu usam listas (tag ul e li) com atributos de estilo para tornar a listagem horizontal. Pode ser display: inline ou float: left. O código fica assim:

HTML:



E o CSS para deixar horizontal pode ser:



ou



Aí podemos colocar a imagem para a listagem com o atributo list-style-image e colocando a URL da imagem:



Mas isso só funciona para o float: left, tá?

Agora o pulo do gato: cada navegador coloca um espaçamento diferente do lado esquerdo desta nossa imagem! Qual propriedade ajusta isso? Nenhuma!
Contornei este problema usando esta mesma imagem como fundo do elemento de lista e ajustando o espaçamento do lado esquerdo (padding-left) com o mesmo tamanho da imagem de fundo. O código final ficou assim:



Atualização: coloquei os códigos nos meus Gists do Github para colocar aqui. Temos destaque de sintaxe, agora!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Dicas de uma viagem barata

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The Ultimate Travel Hacking Guide

Excelente guia para planejar sua viagem, em inglês (dica do Ralph). As dicas deste guia tem cinco categorias para ajudar a baratear a viagem: passagens, estadia, atrações, alimentação e transporte local.

Uma parte que eu considero muito importante é a compra da passagem em si, e
sim, estou falando de viagem de avião. O preço da passagem tem impacto bem alto no custo final, em geral. O artigo lá fala bastante sobre comparadores de preço e milhagem em companhias aéreas.

Meu comentário é sobre serviços disponíveis no Brasil para as passagens e o transporte local.

Para passagens aéreas, eu uso o kayak para pesquisar as melhores datas, depois vejo as melhores condições de pagamento em lojas online nacionais, submarino, decolar, saraiva, e companhias aéreas. Não sei exatamente como é nos EUA, mas aqui também tem o Multiplus Fidelidade, que te permite acumular pontos de lojas diferentes e usá-los em compras ou benefícios em lojas participantes do programa. Vale a pena conferir.

Quanto ao transporte local, recomendo fortemente pesquisar se sua cidade de destino tem algum tipo de bilhete unificado para transporte público. Em São Paulo, por exemplo, temos o Bilhete Único: você pode pegar até 4 ônibus (ou 3 ônibus + 1 metrô/trem) num período de três horas. Ajuda bastante.

Sinta-se à vontade para indicar outros serviços que eu não mencionei.

domingo, 18 de setembro de 2011

De volta

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Eu nasci em Mogi das Cruzes. Moramos muitos anos lá, praticamente durante toda minha infância e um pouco mais ainda.

Sempre que volto, sinto como se estivesse revivendo meu passado. E é até curioso como as pessoas que vejo reforçam estas lembranças. É como olhar para mim mesmo e ver as mesmas esperanças, os mesmos sonhos, os mesmos medos, os mesmos problemas.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Mais uma sobre o 11 de setembro

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Faz dez anos, eu me lembro desse dia, ainda. Eu era estagiário na Sinc do Brasil. Fiquei assustado, claro. As consequências não pareciam óbvias, e, para dizer a verdade, ainda não são, mesmo depois de tanto tempo.

Quando eu ainda escrevia para o jornal O Politécnico, fiz um texto sobre os atentados do onze de setembro. O texto foi publicado na edição de aniversário de 60 anos do jornal estudantil em 2004; confira:

Link no Google Docs.

A versão publicada no jornal provavelmente sofreu alguns cortes; esta é a versão original sem cortes (literalmente);

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Escrevendo mais e melhor

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Se você olhar o arquivo do blogue em 2010, vai notar que escrevi bem pouco por aqui. E no primeiro semestre deste ano, também. Justifico: estive escrevendo meu texto de Mestrado.

Uma coisa que considero difícil é escrever. Minha nossa! Mas foi um dos motivos para eu começar este blogue: tentar escrever melhor. Aqui, tento expor minhas ideias e compartilhar experiências, e, se o texto tiver um qualidade mínima,as pessoas vão pelo menos entender o que eu quis dizer.

Não me considero um "bom escritor" (no sentido de conseguir transmitir ideias), mas tenho certeza se que a prática da escrita me ajuda a melhorar. Esta impressão eu já tinha ao escrever por aqui, e reforcei ao escrever meu texto de Mestrado.

Durante um longo período no Mestrado, eu tinha a impressão de que nunca acabaria. Não conseguia estruturar o texto, não tinha texto para completar capítulo, quando tinha alguma ideia legal, não conseguia colocar no papel direito, as poucas ideias que tinha também não faziam muito sentido. Adicione agora a dificuldade intrínseca do tema e o rigor científico para calcular qual era progressão em páginas por dia. É como escrever dez palavras para depois apagar nove e escrever de novo.

Como contornei isso? Escrevendo, apenas. 100% do tempo e sem distração. Resolvi tirar férias só para escrever, no começo do ano (na verdade, não tinha muita opção). Fui escrevendo menos preocupado com frases bonitas e sim com chegar ao final do texto, explorando o tópico. Nem preciso dizer que ficou um monte de frases confusas para revisar, mas pelo menos terminei. Inúmeras revisões depois eu tinha um texto completo e que finalmente fazia sentido.

Curiosamente, minha experiência tem tudo a ver com textos que li esta semana, no Liberal, Libertário, Libertino (este e este outro) e no Coding Horror. Os textos estão em contextos separados, mas são excelentes, recomendo. Escrever é um exercício, e tenho dito.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

E o assunto agora é: metrô

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Ando de ônibus e metrô em São Paulo praticamente todos os dias há alguns anos. Que ter metrô perto de onde se quer chegar é muito bom, ninguém discorda, e eu, menos ainda.

É sabido, também, que o metrô opera acima do beirando o limite de sua capacidade. Se você tiver pego metrô alguma vez em horário de pico, já sabe do que estou falando.


Mas o que eu quero dizer, afinal? Bem, para evitar transtornos ainda maiores do os que vemos todos os dias, a estratégia é basicamente de tentar conter o fluxo de pessoas. Por exemplo: liberar poucas catracas para entrar nas estações e a operação Embarque Melhor na estação Sé.


Esta manhã, percebi algo que vejo acontecer todos os dias de um jeito diferente. Na ligação das estações Consolação e Paulista, há esteiras para agilizar o trajeto, já que a distância é razoavelmente grande. Agora o detalhe: sempre tem pelo menos uma esteira desligada. Eu sempre achei que fosse um caso de incompetência, mas considerando o fluxo de pessoas entre as estações e a disponibilidade de trens, pode não ser. Não duvido que seja somente uma maneira de evitar pessoas demais andando nos túneis.


Atenção: você acabou de ler mais um relato de usuário do transporte público de São Paulo.